quarta-feira, 6 de novembro de 2013

DESCREDITO DAS POLICIAS BRASILEIRAS PELO PRÓPRIO INSTITUTO DE SEGURANÇA


Depois dizem que sou maluco, mas a verdade está aparecendo e eu posso falar que sempre estive certo.
O Instituto de Segurança Pública informou que 70% da população do Brasil não confia na Polícia. Disso eu sei há muito tampo, mas só agora os " intelilologos " de plantão é que foram descobrir isso.
Essa rejeição não é de agora por causa dos motivos aparecentes e recentes, mas por causa de uma política de segurança pública fracassada e obsoleta, aliado a ideia de que o povo brasileiro não gosta de ser reprimido.
São várias situações que fazem com que essa rejeição aumente e aumente a cada dia mais.
Um exemplo prático. Quase todos os dias nos deparamos com blitzens pelas ruas e elas sempre são constrangedoras. Sabe por que ? Porque, como exemplo, uma dessas blitzens é feita para reprimir armas de fogo. Tudo correto até esse ponto, mas aí vem o constrangimento final. Aquele que fere o direito, mesmo errado, do cidadão. O policial, desonesto ou não, para um determinado veículo e pede a documentação do carro e do condutor. Observa então que o carro está com o IPVA vencido ou a CNH do condutor vencida. Ele, o policial, não pensa duas vezes. Tem dois caminhos a seguir; um, o de apreender o veículo e rebocar para o pátio do DETRAN e ainda levar o condutor a uma DP para autuá-lo por dirigir com a CNH vencida. O outro caminho é o caminho da propina ( o mais utilizado ) onde o condutor quase sempre cede a pressão por medo da apreensão do carro e dele próprio. Este policial é mais errado do que o condutor, pois está oficializando o crime prescrito por causa de algum dinheiro. Enquanto que o policial que quer fazer a apreensão, faz por causa de medo de seus superiores, por achar que vai endireitar o condutor ou por achar que o correto é isso: reprimir.
Daí eu faço a pergunta: mas a blitzen não era para verificar armas ??
Nesse ponto é que entra o fator repressão que o brasileiro não gosta.
As situações estão erradas ? Sim. Mas o poder do diálogo mediante o raciocínio lógico e humano deve ser observado, pois nem sempre temos condições, à época, de cumprir com alguns pagamentos. Portanto o policial deveria efetuar a revista pela qual está ali e quando observar um problema desses, contornar a situação " amigável e inteligentemente " conversando com o condutor "infrator do CNT", explicando-lhe, por mais uma vez, o seu erro e informando que será multado por uma outra infração qualquer como forma de "uma repreensão escrita" para que ele se redima de seu erro e o repare o quanto antes. Todos ficam bem e acho que o cidadão, se bom observador e cumpridor das leis, irá tentar providenciar a reparação de seu erro o mais rápido possível.
Esse foi apenas um exemplo de como a polícia tem de agir com a população, que às vezes errada, ainda é pagadora de impostos e consequentemente contribuinte para os salários de funcionários públicos, quer federais, estaduais ou municipais e quer civis, militares ou assemelhados.
Outro exemplo dessa rejeição é pelos rumores que surgem de alguns policiais envolvidos em falcatruas ou planos mirabolantes para se desvencilharem de própria culpa ou para transferirem suas culpas a outrem.
Fato recentíssimo é do Coronel da Polícia Militar de São Paulo que, supostamente, foi espancado por membros do Black Bloc. Mas a verdade não é bem assim como todos pensam e infelizmente, como sempre, só teremos a confirmação do ato "implantado" daqui a muitos anos ou então se descobrirem antes. Mas a verdade é que um dos policiais envolvidos naquela noite, e muito "enojado" (palavras dele) com a Polícia Militar, fez um comentário, como um "fake" se protegendo, de que aquele incidente foi " todo armado " para uma maior comoção da população. Querem a confirmação disso ? Entrem na página dos "Admiradores da ROTA" e verão isso lá.
Por esses e muitos outros motivos é que a rejeição está em 70%, até otimista, vem aumentando a cada dia e não duvido muito se não está em quase 100%.

Quem souber prove-me ao contrário.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto.
Abraços.
Augusto