Essa
postagem é para congratular ao Ministro Raul Jungman, pela sobriedade na
condução do ataque ao crime organizado.
Sua
lucidez momentânea dá para desconfiar que trata-se de uma idéia minha antiga
que ninguém quis dar ouvidos, mas parece que ela conseguiu ecoar em algum
ouvido e esse fez chegar até o nosso Ministro.
Fato
pé que a idéia está sendo boa, mas ainda merece alguns ajustes, no meu
entender.
É
para ser feito, nos moldes da minha época, um Plano de Reunião, conforme era
dito na época da tal ditadura militar.
Consistia
na organização, por Unidade Militar, dos militares de determinado quartel, mas
como aqui estamos lidando com efetivo nacional, pelo que me parece, isso tem
que ser feito de forma macro com todo efetivo disponível a ser empregado em
todo território nacional e não só no Estado do Rio de Janeiro.
O
Rio de Janeiro deverá ser o pavio de toda operação nacional e servirá como
exemplo acertadamente eficaz para o futuro das incursões em outros Estados da
federação.
Se
for feita a elaboração correta de todos os planos, nada poderá dar errado e não
haverá vazamento de informações.
Aqui
deixo, mais uma vez a idéia de como proceder.
O
cabeça da operação já existe e chama-se Raul Jungman, Ministro da Defesa e seus
auxiliares deverão ser os Comandantes das Forças Armadas, na sequência do
sistema de antiguidade por força militar.
A
somente esses deverá ser dada a informação de toda operação e com sigilo
absoluto, inclusive dentro da residência desses militares, tal qual nos moldes
de filmes já mostrados em cinema ou TV.
O
dia e hora estabelecido para as incursões, somente será de conhecimento do Sr.
Ministro da Defesa, o qual providenciará o dia de aquartelamento, quarentena,
para o início da operação.
O
Plano de Reunião deverá ser elaborado por Unidade Militar e depois juntado
miscigenando as Forças Armadas e Forças Auxiliares, para um agrupamento em
determinada Unidade Militar centralizadora do aquartelamento.
Exemplo:
- efetivo disponível do 1º BCOMDIV + 25º BIPQDT + BES COM + BTL TONELERO +
BINFA GL + BPCHOQUE + 18º, 16º, 22º, 1º BPMERJ + GUARDA MUNICIPAL + 32ª, 33ª,
42ª, 167ª DP + 18 GBM + CET RIO locados na Base Aérea de Santa Cruz.
Efetivo
disponível do 22º BIMTZ + 26º BIPQDT + BTL RIACHUELO + BINFA AF + 12º, 23º,
14º, 9º BPMERJ + BOPE + 2º E 5º GBM + GUARDA MUNICIPAL + CET RIO locados na
Base Aérea do Galeão.
Efetivo
disponível do 1º BIMTZ + 3º BI + 27º
BIPQDT + BTL HUMAITÁ + BTL PAISSANDÚ + BINFA SC + 2º, 3º, 6º, 10º, 13º
BPMERJ + GUARDA MUNICIPAL + CET RIO + 3º, 19º, 8º GBM locados na Base Aérea dos
Afonsos
Pequena
ilustração de como fazer o Plano de Reunião.
Sem
contar Oficiais Superiores e Oficiais Subalternos, os quais serão escolhidos
pelos comandantes das Unidades Militares.
Completado
o Plano de Reunião, avisar aos Comandantes somente três dias antes da operação.
Aquartelar todos os envolvidos e seqüestrar todos os aparelhos celulares de
todos os envolvidos, quer sejam Oficiais Superiores ou Subalternos e toda
tropa.
Oferecer
nova revista, duas horas antes da saída para a operação, nos quartéis.
O
destino será dado por carta, devidamente assinada pelo Comandante em Chefe e o
Comandante Regional do Plano de Reunião, a qual será devidamente aberta uma
hora antes da saída para a operação e o destino a se dirigir.
Nesses
moldes mostrar-se-á a vontade de querer, realmente, dar um golpe certeiro no
crime organizado dentro das favelas, ditas comunidades.
Na
chegada ao local de origem, ninguém entra e ninguém sai do complexo aonde estão
localizados.
Dessa
forma, somente dessa forma, com sigilo absoluto se terá êxito na operação, caso
contrário será novo fracasso tal qual o da última investida no complexo do
alemão, aonde a Rede Globo filmou todas as fugas e a Polícia não soube
aproveitar a ocasião.