quinta-feira, 10 de agosto de 2017

SEM SAÍDA



Chegamos no ápice do que se possa chamar de pobreza nacional política e social.
Estamos a cada dia que passa e a passos largos, caminhando para a parte posterior do fundo do poço. Ou seja, o fundo do poço já passou e estamos além de.
Aumentar alíquota do IRF é o supra sumo  da roubalheira e ainda por cima ser afirmado que o Governo está quebrado.
O Governo sim, está quebradíssimo em todos os sentidos, mas não fomos nós, a classe verdadeiramente trabalhadora do País que o fez chegar nessa situação ou condição.
Não conseguimos mais acreditar nos ideais verdadeiros da “tal democracia”, que para mim se foi desde a época da nossa tão famigerada “ditadura militar”. Até ali ainda podíamos dizer que tínhamos decência e moral, pois aprendíamos como nos conduzir como pessoas de bem, junto à sociedade como um todo.
Aprendíamos na escola sobre valores morais e convivência familiar, mas tudo isso foi esquecido e hoje é preferido pelas nossas autoridades educacionais, ensinar sexo nas escolas; ensinar que “pederasta, bicha, viado, travesti ou transgênico” não é um bicho ou uma qualidade do homem, mas sim homofobia; ensinar que mãe não pode dar corretivos nos filhos, porque é prejudicial à criança e por ai afora as maiores idiotices que já se viu ou ouviu.
Mas isso tudo torna-se infinitamente minúsculo e irrelevante, ante os nossos políticos. Políticos esses que nós mesmos colocamos para nos representar, mas como já diz o dito popular: “- o tiro saiu pela culatra !”
Não temos mais em quem confiar mediante tudo o que está sendo retirado debaixo do tapete, como também, por não termos o mínimo de conhecimento e maldade política, não sabemos o quão é prejudicial esse sistema de Governo com tantos representantes, quer no Congresso Nacional, quer nos Estados ou Municípios e ainda de quebra no nosso “conceituadíssimo” sistema Judiciário.
Nem lá podemos mais confiar !
O corporativismo é tremendamente visto, escancaradamente, aos olhos de todos; o que acontece nesse reino.
Assistimos estarrecidos os acontecimentos do Judiciário pela TV e não somos capazes de cobrar pelos erros apresentados, mas aguardando pacientemente pelas supostas punições referentes a quem errou.
Exemplos ! Temos muitos e o mais recente é de um determinado Juiz Federal que cometeu as maiores falcatruas possíveis, tudo sendo visto e provado por seus próprios pares e teve uma punição, que para ele, excelente. Simplesmente esse Juiz, como punição por todos os crimes que cometeu, foi aposentado com os proventos de Juiz, mas com uma diferença. Vai receber o proporcional pelos anos que trabalhou, arduamente para aprender a roubar.....opa, desculpem, furtar oficialmente.
Vemos autoridades parlamentares cometerem diversos delitos, graves ou não, mas pelo protecionismo corporativista, continuam soltos e até mesmo cumprindo seu mandato.
Até quando teremos que aturar isso ? Até quando senhores leitores.
Somos pacíficos demais e bobos mais ainda por acreditar em tudo que falam para nós.
.Gostaria de ver chegar o dia em que os legisladores do País fizessem com que se acabasse a imunidade parlamentar e todos, sem exceção, inclusive o Presidente da República, fossem encarados conforme a lei determina, de que “ todos são iguais perante a lei ! ” Quando isso acontecer pode ser que passemos a ser um País, na essência da palavra e nos moldes morais que disse já terem sido esquecidos há muito tempo.
Poderá até haver explicações para isso, mas já não são mais explicações confiáveis e verdadeiras, tamanho caos do País, que se fundiou do lado da mentira deslavada, em todos os setores.
Outro exemplo de como estamos na contramão de direção.
A empresa de telefonia Telemar Norte Leste, conhecida como Oi, simplesmente deve mais de três bilhões de reais ao Banco do Brasil e o Governo ainda lhe dá anistia judicial, para tentar pagar sua dívida, não aceitando nenhum processo contra ela.
Ôh Governo ! Tem milhões de brasileiros, inclusive eu, precisando dessa ajuda também, para pagar as contas a que estão inadimplentes.
Eu devo duas contas à Oi e com erros gritantes no fornecimento e a todo instante sou cobrado, via telefone, para efetuar o pagamento e caso contrário meus serviços serão cortados, mas ela também está inadimplente comigo, pois me deve, comprovadamente, a mísera quantia de R$ 120,44, que ela não paga.
Por outro lado ela também comete suas falcatruas com o Governo que tanto lhe ajuda.
Governo bonzinho para essa empresa e nós que somos os consumidores e utiliza-mo-nos dos maus serviços por ela prestado, somos impossibilitados de entrar na justiça para requerer um dano moral ou material ou ainda mesmo perdas e danos por causa desse desserviço.
E as nossas autoridades ajudam-na, demonstrando dessa forma que acobertam  os seus desserviços e mais uma vez nós pagamos a conta, literalmente.
Nesse mesmo raciocínio chega-se a muitas outras empresas que fazem coisas piores e nada é feito contra elas.
O gasto de dinheiro público corre a solta de norte a sul do País, quer pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal e não tem ninguém para frear isso.
A figura do Ministério Público Federal ou os Estaduais não combatem nada disso e muito menos as denúncias feitas, que na verdade são arrebatadas com respostas evasivas e descredenciando quem as fez.
Fazem a coisa como no tempo de Dom João VI; só para Inglês ver !
Colocamos nossas maiores expectativas nos ombros dos militares, mas nem eles querem nada com a “ ora, vez ou voz do Brasil “, ficando absortos por causa de um único artigo da Constituição Federal de 1988, que na verdade é um tremendo engodo para enganar a todos.
Ah ! ia me esquecendo ! O artigo é o 142. Não vou falar sobre ele, mas peço que leiam-no dentro da Constituição. Falo desse artigo em relação a quem, por enquanto, são os únicos a dar o caminho certo, ou tentar, no País.
Com a palavra, quem o quiser, mas digo o seguinte, eu, Osvaldo Benvenuto, cidadão brasileiro nato, com 60 anos e pagador dos seus impostos , sofredor como muitos outros milhões de brasileiros; estou cumprindo o meu dever legal de discordar perante a Constituição Brasileira, aonde é dito que  é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; bem como ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, que é o que faço agora; principalmente aonde é dito, também que, é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;  e que seja cumprido o que é dito no Art. 5º subitem XLI (41) - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.

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