Chegamos
no ápice do que se possa chamar de pobreza nacional política e social.
Estamos
a cada dia que passa e a passos largos, caminhando para a parte posterior do
fundo do poço. Ou seja, o fundo do poço já passou e estamos além de.
Aumentar
alíquota do IRF é o supra sumo da
roubalheira e ainda por cima ser afirmado que o Governo está quebrado.
O
Governo sim, está quebradíssimo em todos os sentidos, mas não fomos nós, a
classe verdadeiramente trabalhadora do País que o fez chegar nessa situação ou
condição.
Não
conseguimos mais acreditar nos ideais verdadeiros da “tal democracia”, que para mim se foi desde a época da nossa tão
famigerada “ditadura militar”. Até
ali ainda podíamos dizer que tínhamos decência e moral, pois aprendíamos como
nos conduzir como pessoas de bem, junto à sociedade como um todo.
Aprendíamos
na escola sobre valores morais e convivência familiar, mas tudo isso foi
esquecido e hoje é preferido pelas nossas autoridades educacionais, ensinar
sexo nas escolas; ensinar que “pederasta,
bicha, viado, travesti ou transgênico” não é um bicho ou uma qualidade do
homem, mas sim homofobia; ensinar que mãe não pode dar corretivos nos filhos,
porque é prejudicial à criança e por ai afora as maiores idiotices que já se
viu ou ouviu.
Mas
isso tudo torna-se infinitamente minúsculo e irrelevante, ante os nossos
políticos. Políticos esses que nós mesmos colocamos para nos representar, mas
como já diz o dito popular: “- o tiro
saiu pela culatra !”
Não
temos mais em quem confiar mediante tudo o que está sendo retirado debaixo do
tapete, como também, por não termos o mínimo de conhecimento e maldade
política, não sabemos o quão é prejudicial esse sistema de Governo com tantos
representantes, quer no Congresso Nacional, quer nos Estados ou Municípios e
ainda de quebra no nosso “conceituadíssimo” sistema Judiciário.
Nem
lá podemos mais confiar !
O
corporativismo é tremendamente visto, escancaradamente, aos olhos de todos; o
que acontece nesse reino.
Assistimos
estarrecidos os acontecimentos do Judiciário pela TV e não somos capazes de
cobrar pelos erros apresentados, mas aguardando pacientemente pelas supostas
punições referentes a quem errou.
Exemplos
! Temos muitos e o mais recente é de um determinado Juiz Federal que cometeu as
maiores falcatruas possíveis, tudo sendo visto e provado por seus próprios
pares e teve uma punição, que para ele, excelente. Simplesmente esse Juiz, como
punição por todos os crimes que cometeu, foi aposentado com os proventos de
Juiz, mas com uma diferença. Vai receber o proporcional pelos anos que
trabalhou, arduamente para aprender a roubar.....opa, desculpem, furtar
oficialmente.
Vemos
autoridades parlamentares cometerem diversos delitos, graves ou não, mas pelo
protecionismo corporativista, continuam soltos e até mesmo cumprindo seu
mandato.
Até
quando teremos que aturar isso ? Até quando senhores leitores.
Somos
pacíficos demais e bobos mais ainda por acreditar em tudo que falam para nós.
.Gostaria
de ver chegar o dia em que os legisladores do País fizessem com que se acabasse
a “ imunidade parlamentar “ e todos,
sem exceção, inclusive o Presidente da República, fossem encarados conforme a
lei determina, de que “ todos são iguais perante a lei ! ”
Quando isso acontecer pode ser que passemos a ser um País, na essência da
palavra e nos moldes morais que disse já terem sido esquecidos há muito tempo.
Poderá
até haver explicações para isso, mas já não são mais explicações confiáveis e
verdadeiras, tamanho caos do País, que se fundiou do lado da mentira deslavada,
em todos os setores.
Outro
exemplo de como estamos na contramão de direção.
A
empresa de telefonia Telemar Norte Leste, conhecida como Oi, simplesmente deve
mais de três bilhões de reais ao Banco do Brasil e o Governo ainda lhe dá
anistia judicial, para tentar pagar sua dívida, não aceitando nenhum processo
contra ela.
Ôh
Governo ! Tem milhões de brasileiros, inclusive eu, precisando dessa ajuda
também, para pagar as contas a que estão inadimplentes.
Eu
devo duas contas à Oi e com erros gritantes no fornecimento e a todo instante
sou cobrado, via telefone, para efetuar o pagamento e caso contrário meus
serviços serão cortados, mas ela também está inadimplente comigo, pois me deve,
comprovadamente, a mísera quantia de R$ 120,44, que ela não paga.
Por
outro lado ela também comete suas falcatruas com o Governo que tanto lhe ajuda.
Governo
bonzinho para essa empresa e nós que somos os consumidores e utiliza-mo-nos dos
maus serviços por ela prestado, somos impossibilitados de entrar na justiça
para requerer um dano moral ou material ou ainda mesmo perdas e danos por causa
desse desserviço.
E
as nossas autoridades ajudam-na, demonstrando dessa forma que acobertam os seus desserviços e mais uma vez nós
pagamos a conta, literalmente.
Nesse
mesmo raciocínio chega-se a muitas outras empresas que fazem coisas piores e
nada é feito contra elas.
O
gasto de dinheiro público corre a solta de norte a sul do País, quer pelo
Governo Federal, Estadual ou Municipal e não tem ninguém para frear isso.
A
figura do Ministério Público Federal ou os Estaduais não combatem nada disso e
muito menos as denúncias feitas, que na verdade são arrebatadas com respostas
evasivas e descredenciando quem as fez.
Fazem
a coisa como no tempo de Dom João VI; só para Inglês ver !
Colocamos
nossas maiores expectativas nos ombros dos militares, mas nem eles querem nada
com a “ ora, vez ou voz do Brasil “, ficando absortos por causa de um único
artigo da Constituição Federal de 1988, que na verdade é um tremendo engodo
para enganar a todos.
Ah
! ia me esquecendo ! O artigo é o 142. Não vou falar sobre ele, mas peço que
leiam-no dentro da Constituição. Falo desse artigo em relação a quem, por
enquanto, são os únicos a dar o caminho certo, ou tentar, no País.
Com
a palavra, quem o quiser, mas digo o seguinte, eu, Osvaldo Benvenuto, cidadão
brasileiro nato, com 60 anos e pagador dos seus impostos , sofredor como muitos
outros milhões de brasileiros; estou cumprindo o meu dever legal de discordar
perante a Constituição Brasileira, aonde é dito que é livre a manifestação do pensamento, sendo
vedado o anonimato; bem como ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei, que é o que faço agora; principalmente
aonde é dito, também que, é livre a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença; e que seja cumprido o que é
dito no Art. 5º subitem XLI (41) - a lei punirá qualquer discriminação
atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.
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