Eu
falo sobre assuntos que ninguém tem coragem de fazê-lo e hoje, como uma de
minhas polêmicas está a dúvida do Cmt. do Exército. Que dúvida é essa a qual
ele parafraseou e não falou.
Vejamos
as suas palavras.
“
Eu estou otimista e preocupado.
Confesso que muito
preocupado pela incerteza de que realmente vamos cumprir nosso objetivo.
Mas a nossa determinação, ao
sair, é deixar como legado uma mudança nas estruturas. “
Ou
seja, ele acaba de afirmar que estão devidamente perdidos sem saber o que fazer
e sem o rumo a tomar. Isso eu já previa, pois sei que não existe nenhum capaz
de saber enfrentar o crime organizado como tem de ser.
Por
outro lado não querem fazer o que toda a população deles espera, que é conduzir
as ações com “ o braço forte e a mão amiga “ que eles dizem ter.
Não
estão querendo deixar suas vaidades de lado e agir com a consciência e razão
pelo que é esse enfrentamento.
Não
adianta ficar com os mesmos “mimi mis”, entrando e saindo de uma comunidade e
sem nada fazer de concreto.
Tem
a Lei propícia para a ocasião, mas preferem ficar procurando “ chifre na cabeça de cavalo “, como se
diz, na intenção de que, eu não sei dizer.
Já
foram feitos vários estudos, investigações e observações sobre quem ou quais
pessoas tem seu envolvimento com o crime organizado pelos narcotraficantes e
seus gerentes de tráfico, portanto já está evidente e notório que foram
criados, e já estão instalados a pleno vapor, um comando diferenciado para
desestabilizar o estado democrático de direito.
Não
adianta estudiosos fazerem comparações com o que foi feito na Colômbia ou pelo
que acontece na Síria, pois o País Brasil é totalmente diferente à todas as
outras nações no mundo, em todos os sentidos. Nós temos um povo diferenciado e
próprio, o qual sofreu a maior miscigenação possível e sendo assim temos
milhões de pessoas diversificadas no seu modo de pensar e agir.
Por
outro lado temos um outro tipo de povo dentro do próprio País, que está
localizado no Rio de Janeiro.
Somos,
seguramente, a maior miscigenação dentro do País, quer por aglutinamento com
pessoas de outras
Nacionalidades
quer pela própria mistura, o que acaba transformando mais ainda a concepção de
um povo nas mais diversificadas questões também. Mas o carioca, ou o fluminense
como queiram, sabe muito bem o que quer e na hora que quer, mas não tem a voz
que deveria ter, por causa de seus medos. Medos por causa das covardias
praticadas até pelo próprio Governo em todas as esferas. Medos por causa das
represálias que certamente irão sofrer se fizerem denúncias.
Também
existe a figura da conivência pela convivência ou por conveniência da própria
convivência ou da própria conivência, que tudo acaba num fim só, que seja a
própria obscuridade e omissão.
Mas
tenho certeza de que a grande maioria quer a atuação mais enérgica que puder,
para conter a marginalidade no Rio de Janeiro.
Pode-se
ter essa energia quanto sejam capazes de produzi-la dentro da lei e em virtude
da própria lei.
O
estado de direito é a mesma coisa que se ter o direito de ir e vir com
tranquilidade aonde se quiser sem ser hostilizado por ninguém, a qualquer hora.
Enquanto
vocês autoridades não ouvirem com os olhos da sabedoria e com os olhares de
audições de ajuda, sem suas vaidades pessoais, nada será levado a contento.
As
suas dúvidas e incertezas continuarão e perderão feio para o outro lado, uma
vez que já estão perdendo.
Novamente
irei perguntar: “ querem resolver o problema por completo ? Não sejam vaidosos
e me perguntem que direi como. “
Não
sou estudioso de segurança ou política social, mas sou bastante observador de erros nessas áreas, pois que, quando
criança e adolescente tive minha base formada por uma das melhores matérias que
foi excluída do currículo escolar no Brasil, a qual chamava-se Educação Moral e
Cívica (EMC), que era agregada a outra também que se perdeu, chamada de OSPB (
Organização Social e Política Brasileira ).
Ali
tínhamos o verdadeiro saber do viver e saber separar o joio do trigo, mesmo
sabendo que os dois convivem juntos e até se misturam, mas não fazem liga no
final de uma possível união.
Tudo
está em vossas mãos ! Escutem, aprendam, questionem, interroguem. Mas façam a
coisa da maneira certa, pois não podemos conviver mais com essa situação
caótica.