terça-feira, 24 de maio de 2022

OPERAÇÃO NO COMPLEXO DA PENHA. O QUE DIZER ?

    Hoje, 24/05/2022, tivemos aqui no Rio de Janeiro, mais uma operação da polícia no local conhecido como Complexo da Penha ou da Vila Cruzeiro.

Nessa operação não tão bem sucedida, mas podemos dizer que foi bem sucedida, houveram mortes e mortes provocadas pelo confronto com as forças policiais do Estado e com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal.

Nessa operação foram mortos 21 elementos filiados ao tráfico de drogas naquele local. Uma pessoa foi morta por esses traficantes, talvez na intenção de colocarem a culpa sobre os policiais, mas isso foi logo explicado e provado de onde surgiu a bala que matou a jovem.

Fato é que, durante e após a investida das polícias para o cumprimento de mandados de busca, investigação e prisão, apareceram vários setores voltados diretamente para a área de segurança pública e o mais interessante disso tudo é a desfaçatez desses órgãos, em reprimir , por palavras e atos, a atitude das polícias.

Cabe ressaltar que os criminosos mortos, bem como os que sobreviveram, são todos ligados ao narcotráfico e dessa forma não se tem parâmetros para um possível diálogo com eles, sendo assim o que resta as polícias é o confronto, como forma de resposta a injusta agressão contra eles.

Questionar o trabalho da Polícia Rodoviária Federal também é uma forma velada de contestar os atos do Presidente da República, uma vez que crime de tráfico de drogas é função principal da polícia da união, ou seja, da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e isso tem que ser dito, além de colaborar com as polícias estaduais, a Civil e Militar.

Num confronto com bandidos não existe outra forma de tratamento. Atuam esses bandidos com armas tão letais quanto as das polícias. Quem assiste de fora, sem conhecer armamentos, não sabe o poder que tem um Fuzil AK-47, cujo o calibre é 7,62 mm e com poder autamente destrutivo. Quem se utiliza desse armamento são militares em estado de guerra, em confronto com o inimigo e a distância ! Tem um poder de destruição inimaginável.

As Ong's, o Ministério Público Estadual e Federal, a OAB e entidades ligadas às comunidades, tentam, a todo custo mostrar que os narcotraficantes são bandidos comuns e que merecem respeito humano no caso desses combates.

Eles não são merecdores de nenhum tipo de auxílio, visto que são verdadeiras párias da sociedade. O cancro mais perigos de um País. 

Não têm pudor algum e para sobreviver são capazes até de matar a própria mãe !

Se querem vender "seus bagulhos", que o façam, mas não enfrentem a polícia e quando se verem cercados se entreguem. É a melhor forma de sobrevivência de vocês.

Pelo que posso observar, hoje essas entidades tentam modificar o "excludente de ilicitude" citado no Art. 23 do Código Penal, em favor dos narcotraficantes,  o que é inaceitável e que vai de encontro ao nosso estado democrático de direito.

No mínimo estão quase afirmando que os narcotraficantes estão praticando o ato de legítima defesa, ou que estão em estado de necessidade.

Mas ainda bem que o nosso Código Penal foi muito bem elaborado e no Art. 24 diz que: " considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo a evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se."

Esse deve ser o trabalho das forças de segurança, inconteste.

Quando duvidamos dos atos de nossas polícias abrimos mão do que se possa entender de segurança pública. De todas as formas temos sempre que acreditar no trabalho que elas fazem, mesmo podendo existir algumas controvérsias à respeito, mas que são identificadas posteriormente quando do desvio de algum tipo de função ou situação.

O povo do Rio de Janeiro, bem como o restante do país ,aplaude o que foi feito e espera que mais operações como essa, com menos ou com o mesmo rigor, sejam continuadas e se possível até com mais envolvimento, até das Forças Armadas se for preciso.

Se essa for a política do enfretamento, como gosta o nosso Presidente, que continue, mas que nos livre, pelo menos desses narcotraficantes de comunidades, não esquecendo dos verdadeiros narcotraficantes escondidos por debaixo de ternos, gravatas e togas !

E tenho o dito.












































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