Gostaria
de saber melhor sobre essa “ tal intervenção federal ” na segurança pública do
Rio de janeiro, haja vistas existirem pontos obscuros e outros bem mais
obscuros nela.
A
princípio criaram um conselho de defesa meio que fora da lei, uma vez que ele
não existe, a sua criação, em canto nenhum da nossa falida Constituição Federal
e sendo assim, a meu ver, é ilegal e para ser criado tem de ser por legislação
própria votada em sistema urgentíssimo e não como determinaram.
Por
outro lado criaram, antes da intervenção, ao longo do tempo obstáculos contra a
mobilidade urbana com a intenção de diminuir os índices de acidentes na Cidade.
Dentre esses obstáculos posso informar sobre os malditos “quebra molas” e os
pardais.
Já
ficou comprovado que, os quebra molas na sua maioria foram, e são, instalados a
bel prazer de moradores e autoridades, porque não cumprem o determinado na Lei,
que na verdade é uma Resolução do CONTRAN (nº 39) e esses por sua vez acabam
por ajudar contra os acidentes mas pioram pelo lado da segurança e aliado aos
pardais. Você, num perigo iminente, não pode correr por causa dos quebra molas
ou por causa dos pardais, porque depois, se correr, ou quebra o carro ou é
multado. No caso da multa é praticamente impossível você retrocedê-la junto à
JARI, porque sempre indeferem o pedido e sendo assim, só lhe resta a Justiça
para resolver.
Se
o Exército tomar conta da Segurança Pública no Rio, ficar subordinado ao Governador,
nada será levado a efeito, uma vez que ficarão à mercê de possíveis ordens do
Governo do Estado.
Ou
a força federal atua sozinha no comando das operações, colocando
subordinadamente as forças de segurança pública, ou ela irá se perder logo no
início. Comprovado isso logo no primeiro dia de sua “posse”, haja vistas o
problema no Presídio Milton Dias, em Japeri. Será que não tomaram conhecimento
disso ou será que ainda não assumiram ? Quando irão assumir. Depois que os
marginais se “entocarem” igual a ratos, em outro local fora da Cidade ou se
transformarem em “cidadãos de bem” no meio da sociedade ?
Costumo
de dizer que, quando uma coisa começa errada, vai errada até o fim e não tem
como consertar, tal qual o ditado que diz que pau que nasce torto, morre torto.
Por
outro lado temos os maiores problemas na segurança pública do Rio de Janeiro, a
princípio viaturas sem manutenção e quebradas quer no serviço ou fora dele.
Dizer
que o armamento é precário, torna-se vago, uma vez que quem as utiliza também
não tem conhecimento técnico para tirar maior proveito delas, enquanto que o
policial ter que andar com um fuzil que não cabe dentro da viatura e sendo
assim desajeitado para transportar, já dificulta muito o modo de trabalho. Todo
policial, militar ou civil, tem que ser um pouco armeiro, para na hora em que
precisar, saber o que fazer na arma e não morrer em detrimento de um defeito,
que na maioria das vezes é o travamento da culatra ou por causa de um cartucho
preso.
O
policial com salário defasado fica na berlinda. Uns correm para os bicos e
outros vão para o lado errado, a corrupção. Pensam esses que as duas formas de
aumentar os seus salários resolve seus problemas, mas acaba por piorar as suas
situações. O problema é do Governo e sendo assim, aprendam a reclamar junto à
ele e resolvam de vez os problemas. Se vocês, policiais, não tem coragem para
isso, muito menos combater o crime nas ruas, preferindo assim o lado mais fácil
da coisa. O bico ou a propina.
O
Governo Estadual por sua vez não recicla os policiais investindo em treinamento
pessoal, no combate corpo a corpo e com técnica de armamentos. Não cobra o “emagrecimento”
de muitos policiais, que mais parecem balões infláveis. Quase todos acima do
peso, o que acaba por provocar mais à frente numa falta de fôlego para correr
ou subir ladeiras ou morros, dando chance aos marginais de fuga.
Outro
ponto a discutir é quanto a utilização de funcionários públicos da segurança
pública, Bombeiros, Policiais Civis ou Militares, em órgãos da Justiça ou em
outros. Se os outros órgãos precisam de policiais para compor seu quadro de
segurança, que criem a sua própria polícia como no caso do Senado e Câmara
federais.
Sobre
o sistema de telefone para denúncias via CECOPOM. Tem de ser mudado a resposta
ao que é perguntado pelo cidadão e de forma rápida.
Quem
atende às vezes tem a dicção ruim e alguns não se identificam corretamente. Daí
para frente aparecem perguntas inadequadas à celeridade do atendimento.
Perguntam
aonde você mora, se irá permanecer no local e muitas outras coisas do gênero,
as quais não interessa no momento. Deveria, no meu entender, ter um sistema de
identificação telefônica, bina, para identificar à princípio o telefone de quem
está ligando, para que seja devidamente identificado caso seja necessário
posteriormente e, ao mesmo tempo, desligar automaticamente a conversa se caso o
telefone esteja na condição de “número restrito”. Cidadão de bem que quer
resolver algum problema não pode se eximir de sua identificação, sob qual quer
pretexto.
Coletes
à prova de bala não tem na quantidade certa para todos os policiais que
trabalham nas piores regiões da Cidade. Todos deveriam ter os seus e serem
responsáveis por eles, ou então serem usados no sistema de rodízio entre as
equipes que entram ou saem de serviço, mas teem que existir na quantidade
suficiente para todos e com blindagem para o maior calibre possível.
Viaturas
aplicada em áreas de risco, àquelas que adentram pelas favelas, tem que ter
blindagem, à princípio para tiros do fuzil mais possante existente e conhecido.
Para
não ficar muito extensa as informações, o Governo Federal, já que tomou a
atitude, mesmo eleitoreira, tem que aproveitar a ocasião para implantar a
segurança pública nos moldes dos EUA, criando a Guarda Nacional, para ser
aplicada nessas situações em todo o território nacional, uma vez que a Força
Nacional de Segurança, está se mostrando ineficaz para o combate ao crime
organizado dos narcotraficantes “menores”, pois os maiores todos já sabem quem
são.
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