Morre
a Marielle. Morre o Anderson.
Morrerão
mais Marielles e Anderson’s, como morrerão muitos mais policiais militares e
aonde chegaremos ?
A
lugar algum, porque sempre morreram, morrem e morrerão mais ainda muitos que
estão vivos. Isso é lógico.
Mas
vamos pensar um pouco.
Temos
a mania de colocar a culpa nos bandidos, mas não paramos para observar que, os
maiores culpados somos nós mesmos.
Nós
é quem somos os verdadeiros assassinos das Marielles e Anderson’s, bem como de
muitos policiais e até bandidos também.
Somos
os assassinos por permitir que tudo isso acontecesse e aumentasse, desde quando
?
Desde
há muito tempo. Desde quando tivemos as nossas primeiras eleições pós governo
militar.
Praticamos,
no Rio de Janeiro, o aumento de marginais e homicídios quando, um gaúcho
comunista, dito há muitos anos antes,
veio e se instalou no Rio de Janeiro com a ideia de se candidatar a Governador
e acabou por conseguir.
Quem
era ? Um tal Leonel de Moura Brizola !
Desde
que ele disse à todos: que ninguém poderia mais ser parado em via pública e
revistado, bem como todo “marginal” teria que ser considerado “ cidadão “,
aceitamos de pronto achando que seria o certo, mas nos esquecemos de ter a
nossa consciência política e humana de cobrar, a altura, pelo entendimento do
que e como seria isso.
Acabamos
por aceitar e transformamo-nos verdadeiros homicidas por “osmose”, ou seja,
viramos participes de bandidos ditos cidadãos pelo então Governador.
Acabou
por ele perder o mandato e nós ganhamos mais marginais e sem ter o respaldo da
Polícia por causa do que foi criado, autorizado e oficializado.
Hoje
nós, mais velhos e experientes, somos os reféns culpados, direta ou
indiretamente, por esse estado de coisas, por não termos observado o que
deveria ter sido feito contra, à época.
Os
mais novos, que não conheceram ou participaram do acontecido nos governos de
Leonel Brizola, não sabem como foi, mas são reféns do que aconteceu e podem, a
partir de agora, conseguir modificar alguma coisa para uma melhora no Estado e
até no País, mas por outro lado farei uma outra explanação para um entendimento
melhor.
Mas
também existe uma parcela de culpa aos mais velhos do que os da minha geração,
porque negaram a continuidade do regime militar como forma de banir por
completo os comunistas e pseudo socialistas do País.
Não
estimem uma melhora no País ou no Estado, porque nada será conseguido se tudo
não retornar às mãos dos militares, mas não esses militares que aí estão, os
quais ainda fazem parte de uma verdadeira “milícia fardada”, que só será
expurgada quando forem eliminados do comando que exercem.
Têm
alguma dúvida sobre isso ? Basta apenas colocarem a cabeça para raciocinar e
verão o que digo aqui.
Tudo
ficou bem claro quando fizeram o filme “ Tropa de Elite II – O inimigo agora é
outro “, aonde tudo ficou muito bem esclarecido e evidenciado sobre o “sistema”.
Tudo tem a ajuda de diversos setores e as polícias são os verdadeiros laranjas
e bobos da corte, que acham que com alguns milhares de reais conseguem resolver
os seus problemas, sendo incapazes de ver que alimentam de forma incisiva para
o aumento do enriquecimento de quem comanda tudo às escuras.
Não
sou contra à propina cobrada por policiais em alguns casos, mas o mais errado
de tudo é eles, como agentes públicos, cometerem tal erro sem observar o que
acontece com o andar de cima. Seus superiores e autoridades diversas.
Os
comandos paralelos constituídos foram criados e deixados crescer por causa de
leis íntegras mas obsoletas e por parlamentares que nunca fizeram nada para
modificá-las como teriam de ser. Criaram novas leis, mas com as mesmas
finalidades das antigas, com pequenas mudanças.
Por
outro lado nunca se remeteram a melhor lei já criada desde o último Governo
Militar, de João Figueiredo, que é a Lei de Segurança Nacional.
Essa
lei tem a capacidade de coibir todos esses tipos de crimes relacionados com o
tráfico de drogas e os comandos existentes para representar o tráfico em todo
País, mas ela é esquecida por causa dos egoísmos e vaidades de quem tem a
obrigação de levá-la a contento, ou seja, a própria Polícia Civil dos Estados.
Enquanto
não tiverem cumprindo ela, podem colocar todo o Exército, Marinha e Aeronáutica
nas ruas que nada irá mudar, até porque não existe comando nessa operação de
intervenção federal no Rio de Janeiro.
Estão
completamente perdidos e sem saber o que fazer, deixando a encargo da PMERJ os
serviços que já faziam anteriormente, mas sem o respaldo objetivo e eficaz das
Forças Armadas.
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