Até a economista Dilma Rousseff,
mesmo sem completar seu Doutorado, sabe que vetar a correção da tabela do
Imposto de Renda significa aumentá-lo, na prática. Sentada no trono imperial do
Palhaço do Planalto, a Presidenta da República não teve a menor pena de negar o
reajuste de 6,5% que aliviaria o bolso das pessoas físicas, ainda mais em
tempos de carestia, inflação, aumento de combustível e energia, e aperto de
crédito com mais uma subida de juros.
O Sindifisco calcula que, entre 1996
a 2014, a defasagem acumulada da tabela de IR chega a 64,28%. Este ano, quase
um milhão de brasileiros foram jogados na "malha fina" do Leão - o
que comprova o "terror fiscal" praticado pela nazicomunopetralhada. A
tungada que Dilma dá no bolso da classe média é uma boa oportunidade para uma
campanha nacional que questiona a absurda e injusta cobrança de "imposto
de renda" - na verdade um confisco direto sobre o salário de quem
trabalha.
O IRPJ deveria se chamar ASS (Assalto
sobre Salário, que, na leitura da sigla em inglês, teria a conotação dolorida
sobre nosso bolso). Mais canalha foi o argumento do desgoverno para o veto ao
reajuste da tebelinha defasada do Leão: “A proposta levaria à renúncia fiscal
na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa de impacto
orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de
Responsabilidade Fiscal”.
Quanto maior a correção, menor o IR
pago pelo trabalhador. Sem a decisão, o imposto que será retido na fonte em
janeiro ainda será pela antiga tabela, a que vigorou em 2014, o que obrigará os
empregadores a compensarem o imposto nos próximos salários de seus
funcionários. Além de restringir o acesso a benefícios como seguro-desemprego e
pensão por morte, a má gestão Dilma pratica mais um assalto à classe média.
Se a correção de 6,5% tivesse sido
aprovada pela Dilma, as pessoas que recebem até R$ 1.903,98 ficariam isentas de
imposto de renda. Hoje, esse limite é de R$ 1.787,77. Pessoas com rendimento
acima de R$ 4.753,96 pagariam a alíquota máxima, de 27,5%. A regra valeria para
a declaração a ser feita em 2016 - ano base de 2015. O desgoverno petista
sempre se lixou para quem é obrigado a pagar o inútil e injusto Imposto de
Renda.
O pacote de maldades do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por enquanto, é uma tesoura que só corta a renda dos cidadãos e não o desperdício de uma estrutura governamental perdulária e corrupta. A população sentirá a alta da alíquota do PIS-Cofins sobre o crédito já complicado e o retorno da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que estava zerada desde 2012, sobre os combustíveis. A partir de 1º de fevereiro, haverá aumento, na refinaria, de R$ 0,22 para o litro da gasolina e de R$ 0,15 para o do diesel, somando PIS-Cofins e Cide.
Direta ou indiretamente, as decisões
vão ter impacto "inflacionário". Nossa moedinha vai valer cada vez
menos para consumir e pagar as contas cotidianas - que estão subindo, sem
controle.
(AT/JS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário