O brasileiro é um povo meio controverso, mas os outros povos no mundo acho que também o sejam.
Gostamos de valorizar a hipocrisia e quando alguém fala a maneira correta de como se conduzir as coisas na vida, é chamado de, no mínimo, louco, mas todos são hipócritas e isso é fácil de se observar.
Um exemplo recente e bem prático se vê no caso do atropelamento do garoto João Gabriel, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Não sei qual será a dimensão dessa postagem em questão dos assuntos abordados bem como da percepção de quem ler e entender o que foi descrito.
Acho que todos devam saber o que seja hipocrisia, não necessitando explicar o sentido da palavra. Por isso irei começar com algumas coisas hipócritas.
- você deve ser um dos que gosta de recriminar os atos dos outros, mas é incapaz de observar seus atos errados, bem como não gosta de ser recriminado. Isso porque é mais fácil se falar do erro dos outros do que corrigir os seus próprios erros. Isso na vida do dia a dia.
- pelo lado da espiritualidade de cada um, a sua religião sempre será melhor do que a do outro, mas você não é capaz de cumprir a contento o que Deus lhe manda fazer e a todo instante se coloca na situação de cristão ou de crente.
Mas o diabo, que é o inimigo de Deus, no final das contas é mais crente e cristão do que você, porque ele sabe da sua condição mas também reconhece a soberania de Deus, bem como a sua palavra.
Você deve ter aprendido algumas coisas em sua religião e umas dessas coisas são; não julgar para não ser julgado; cumprir os dez mandamentos exigidos por Deus; aceitar as determinações de Deus conforme Ele já determinou e deixou escrito em suas palavras na Bíblia e muitas outras coisas.
Deus fala para darmos graças em tudo, mas você parece não saber, ou não quer entender, o que seja TUDO. Tudo é tudo, como o nada é nada. Portanto quando Ele fala tudo trata-se de tudo o que te cerca, de zero até o númro máximo do infinito de vezes.
Daí quando morre alguém de sua família, você não dá graças a Deus e se alguém fala para você que também teria de dar graças a Deus, você acha que a pessoa está errada ou então que é louca.
Já na situação de vida em comum, temos coisas e situações a seguir e que sempre, na maioria das vezes, não é seguida por nós e, mais ainda, não observadas pelos ensinamentos de Deus.
Uma criança não tem o discernimento do que é certo ou errado, independente se os pais dão o ensinamento ou não.
Portanto qualquer criança é totalmente dependente de pai e mãe, bem como dos outros parentes, para aprender a crescer e a se locomover por qulquer parte.
Então vamos ao exemplo do garoto atropelado.
Erros da mãe: 1) andar com o filho, dito por ela e parentes que era "uma criança", sem estar com ele pego por sua mão, ou de braço dado.
2) Andar com uma criança às 22:00 h em via pública, justifica até certo ponto, caso estejam voltando de algum entretenimento, mas o horário já não é propício para uma criança, mesmo acompanhada dos pais.
3) Ao atravessar qualquer rua, tem-se que pegar pelo braço a criança para atravessar essa rua e devidamente no local certo, ou seja, pela faixa destinada a pedestres, caso ela exista. Se tiver um semáforo no local, esse é o lugar correto a atravessar e também na faixa de pedestres ali existente. Qualquer outro local, ponha na sua cabeça, "está errado !".
Por essas atitudes nota-se que houve negligência por parte da mãe, em ter deixado o filho solto para atravessar a rua. Acha a mãe que o filho tem condições de fazer a travessia sózinho, somente pelos olhares da mãe.
Não estou querendo com isso tirar a culpa do rapaz que o atropelou, mas ele também cometeu seus erros.
Vamos a eles.
1) andando com uma moto, de alta cilindrada, sem a placa de identificação, o que é proibido por lei, caso tenha caído por algum problema.
2) conduzindo a motocicleta sem a devida permissão para dirigir, a tal da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), o que também é proibido.
3) independente da falta de habilitação ou da placa, também transitava em alta velocidade, a qual não podemos afirmar pois ninguém tem o dom de raciocinar uma velocidade só em olhar, mas o fato é que estava em alta velocidade numa via em que a velocidade máxima é de 70 km/h.
4) independente disso tudo teria ele sido parado, dois dias antes, numa blitzen da lei seca e comprovado, e até multado, por essas mesmas faltas.
Dessa forma ele, mediante seu erro anterior, provocou o dolo na sua atitude de atropelamente e teria de ser julgado por lesão coporal grave, a princípio e depois, devido a morte do garoto, mudada sua punição para uma situação diferenciada aonde seja evidenciado fato maior, acaba por ser lesão corporal seguida de morte. Nesse caso o agente provocador terá quase o dobro da punição anterior, mas tudo acaba se transformando em crime doloso, com intenção de produzir o crime, uma vez os fatos antecessores e o do próprio dia da consumação. Daí cabe a situação do homicídio simples e então ficará sujeito a uma pena entre seis e vinte anos, dependendo do entendimento do Juiz.
Por outro lado, erra também o Estado, por não ter feito a coisa certa quando verificou os erros cometidos pelo rapaz da moto quando na blitzen da lei seca.
Se tivessem apreendido a moto, bem como o rapaz, possivelmente nada disso teria acontecido, até certo ponto.
Até certo ponto por que ? Porque ainda tem a situação maior que é a permissividade de Deus na morte do garoto.
Ué ! Então eu devo estar louco !
Não ! Deus é quem tem o poder de deixar ou não alguém morrer e isso é observado nas escrituras sagradas, aonde é dito que há tempo para tudo debaixo do sol, bem como a pessoa não pode aumentar um milisegundo sequer no seu tempo de vida e no dia e hora certos de seu final, você morre, independente da forma que seja e quanto a isso não nos cabe julgar, pois vem de Deus e Ele é quem sabe como será.
Essas são algumas observações para uma discussão de como as pessoas se comportam em situações diversas e adversas também. Mas temos muito mais coisas referentes a nosa própria ignorância e também a todo hipocrisia do ser humano e em especial dos brasileiros, pois é por essas pessoas que posso emitir meu raciocínio, justo por não conhecer as pessoas e os seus modos de vida, em outros países.